O presente artigo objetiva examinar a possibilidade de aplicação da arbitragem nas serventias extrajudiciais de notas e de registros públicos como forma de acesso à justiça e instrumento de auxílio à desjudicialização, através do método dedutivo, pesquisa documental e bibliográfica. Conclui-se que não há qualquer óbice à realização da arbitragem por notário e /ou registrador, sendo que, fomentar e implementar efetivamente a arbitragem nas serventias extrajudiciais, além de caracterizar instrumento capaz de auxiliar o processo de desjudicialização, trará mais uma opção de acesso à justiça.

INTRODUÇÃO -- MEIOS ADEQUADOS PARA A SOLUÇÃO DOS CONFLITOS -- HETEROCOMPOSIÇÃO: DA JURISDIÇÃO CLÁSSICA À ARBITRAGEM -- ATIVIDADE NOTARIAL E REGISTRAL COMO AUXÍLIO À DESJUDICIALIZAÇÃO E DESBUROCRATIZAÇÃO DO SISTEMA -- A POSSIBILIDADE IMEDIATA DA ARBITRAGEM NAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS -- CONCLUSÃO